Solidariedade, cooperação e responsabilidade social – mais do que palavras, são princípios fundamentais que guiam as organizações de Economia Social por todo o país e que todos os dias percorrem as rotas do bem-estar e da inclusão social com um espírito de missão, que se dedica a apoiar os mais desfavorecidos nas mais diversas áreas.
A comunicação desempenha um papel crucial na economia social. Quando bem feita e pensada de forma estratégica, ela permite que as organizações não só transmitam de forma eficaz os seus alertas e promovam os seus serviços e causas, como também captem o interesse da audiência para se associar e contribuir para causas maiores da nossa sociedade.
Reconheço que a Economia Social enfrenta inúmeros desafios, e que, todos os dias, as pessoas envolvidas nas organizações precisam de encontrar soluções, muitas vezes urgentes, para problemas antigos, novos e futuros. Na maioria das vezes sujeitas a apertadas restrições orçamentais. No entanto, devemos olhar para a comunicação como um investimento honesto e necessário na solidariedade, cooperação e responsabilidade social, num mundo onde a Economia Social faz cada vez mais sentido.
Estamos a viver a era da sobrecarga de conteúdo, imersos numa saturação de informações, muitas das quais, arrisco dizer, não agregam nada de novo ou bom para nós como indivíduos e como sociedade. As instituições da Economia Social possuem mensagens, causas e missões que são verdadeiramente importantes para o mundo, que não se esgotam no momento em que são transmitidas. No meio de todo este ruído, enfrentar as dificuldades de entregar conteúdo de comunicação relevante, sem esquecer as restrições orçamentais já existentes, torna-se fundamental para que as instituições da tenham voz e se destaquem, transmitindo as suas mensagens de forma clara e impactante.
É por isso que devemos abraçar o desafio de comunicar, construindo, em conjunto, estratégias eficazes, que valorizem e promovam o trabalho de todas as instituições associadas. Doadores, voluntários, beneficiários e colaboradores das instituições, juntos na busca de um objetivo comum: comunicar a Economia Social como um instrumento poderoso para promover a mudança social e construir um mundo mais justo, sustentável e responsável.
Rui Lourenço | Mindtree – Assessor de Comunicação da APM-RedeMut